Essa é a história da família Angolana Gente, gente que me ama Que ama essa gente Essa é a história da família Angolana Gente, gente que me ama Que ama essa gente Em tempo de estar vivo, man Essa é a história da família, da família de Angola Ai gente que consola, que consola Consola minha gente Antes de mais gostaria de dizer que é uma honra e um privilégio Fazer parte da Esperança, é uma honra e um privilégio Estar em estúdio com o herói da minha infância Obrigado mô cota Falo por mim e pelos meus que são teus Yah? Obrigado mais velho E quero aproveitar enquanto estás vivo, para te dar as tuas flores, cota Paulo Flores E eu prometo fazer a minha parte com amor Por uma Angola sem truques onde toda a gente desfrute Uma mão no coração, e a outra no batuque E tocamos todos juntos Meus manos, minhas manas Dessa vez sem as catanas Essa é a história da família Angolana Gente, gente que me ama Que amou gente Paz, por Angola Essa é a história da família, da família de Angola Ai gente que consola, que consola Consola minha gente Esperança, esperança, esperança Os nossos candengue e nossas crianças esperanças Esperança que anda esperança Zambi, zambi esperança Esperança nos olhos de uma criança Esperança na foto de uma lembrança Ou lembrança de uma foto da infância Na esperança de uma Angola sem ganância Esperança nas costas dessa [?] Esperança na mão dessa cozinheira O sangue na bota dessa porteira que viu o povo a sofrer a vida inteira Talvez se tivéssemos menos petróleo, não tínhamos falta de [?] Não tinha tantas lágrimas nos olhos E não tinha gente a morrer aos molhos Pra quê ter tanta riqueza e ser pobre Pra quê ter tanto dinheiro no cofre Continente mais rico, mais pobre Menos nobre, eu te falo sobe A terra do meu coração tanto desiquilíbrio Já não sei se é bênção ou maldição Mas o povo nos ama, e a gente ama o povo Uma só terra, né? E uma só nação