Quando eu deixar que me digam como fazer isso Eu deixo de fazer isso porque o meu compromisso É com esses putos que eu acredito que nasceram para isso Não é tipo que há bué opções, não é tipo que há bué serviços Lá no hood, governantes nos ignoram sem motivos Vendem mais pilulas do dia seguinte do que preservativos Mais esquadras do que hospitais onde é que já se viu isso? Se fores do bairro, tu tens plena noção disso Se dependesse deles morriamos todos submissos Aqui não acabar a comida no prato é um desperdício Por isso é que eu não deixo que eles mudem o Prodígio Eu sou esperança desses putos o meu rap é maciço Eu tenho duas bolas entre as pernas eu morro por isso Eu tenho duas balas nessa arma eu mato por isso Eles dizem que eu sou frustrado por acreditar nisso Uma mistura de sentimentos o meu rap é mestiço Então não deixo que eles digam ao mais badi Que ele tá errado por se sentir o mais badi (Monsta) Ele tem direito de se sentir o mais badi Se têm problema com o problema então fuck everybody! Não matem os Xuxus Não matem os Deezys Não matem os Motas Não matem os Emana Cheezys Deezy! A vossa geração não precisa de inspiração Precisa de um ganha pão Quando deixar que eles vos digam o contrário Me chamem de otário, mas eu não sou otário Eu sou o puto que mudou a história das lendas Eu sou lendário Paulo Flores, 15 anos antes do bolo de aniversário Inconveniente eu sou um mal necessário E se eles querem guerra, eu queimo toda a roupa Meu puto eu juro que eu só vou pôr armas no armário Parem de roubar o nosso salário Quando eu deixar que alguém que eu não conheça Me faça a cabeça com conversa controversa Já perdi uma peça, se eu mudar com a conversa Não perdi a conversa, eu perdi a cabeça Eu sou o nigga que no meio da multidão Todos de branco eu tou vestido de preto Yeah Yeah, Fuck You (Ya) Mano eu não sigo rebanhos, não sou ovelha E antes de mandares pedras para aqui Checka bem a tua telha Não quero ser como vocês, eu não sou como vocês A única coisa que temos em comum é que falamos Português Eu sei que é carne que temos, eu sei que é sangue que temos Mas quando nós morremos as pessoas não vão sentir o mesmo Vocês não me vendem sonhos mano eu tou lúcido Pa entender a estupidez desses manos tinha que ser estúpido Eu não sou cópia, mano o meu rap é único Eu sou privado, lembra que tu é que és público Eu sou o que sou, não o que tu queres que eu seja Porque eu já era quem sou Antes de tu quereres que eu fosse aquilo que tu qeures que eu seja No dia em que vocês tiverem certos Por dizer que um gajo tá errado por ser aquilo que um gajo é Eu vou preferir ser cego, surdo e mudo Porque no dia em que eu aceitar isso Vai ser o dia do Fim Do Meu Mundo Não o dia do fim do mundo Mas o dia do Fim Do Meu Mundo