O meu nome é Osvaldo, mas toda gente me chama Prodígio Não vim fazer amigos vos avisei desde o início Vim fazer dinheiro eu já tinha os meus patrícios Não mudei ninguém eu já vos encontrei com vícios Quando tu tavas no top do edifício Eu não te invejei só achei desperdício A forma como tu trataste do teu ofício Agora, essa é minha história Parecia que tinhas foco só que era artifício Manos que nos esfaquearam devem tar no hospício Deve doer saber que meu mambo é vitalício NGA me disse não ignora os indícios Parte dum princípio que todo homem tem princípios Pois eles dizem que é feitiço, porque eles só viram benefícios Não viram a nossa luta nem os sacrifícios Eles só veem multidões que parecem comissos Pra ti que começaste a ouvir agora Agora, essa é minha história Pra ti que começaste a ouvir agora Agora, essa é minha história Sou filho do kota Moniz, mas também sou do NGA Sou filho da Rosa e da Paula e eu não me enganei Quando disse, que eu nasci pra ser um rei Eu sei que não paguei por todas cenas que eu roubei Eu admiti que roubei Entrei na loja não paguei abri a mala guardei Dia seguinte lá tava eu, voltei Ouviste bem, eu não gaguejei Começaste a ouvir agora por isso é que eu voltei A falar das mesmas coisas que eu sei que eu já falei Das feridas que eu sei que ainda não sarei Das traições dos meus irmãos que ainda não perdoei Dessas bandidas que eu amei E dessas princesas que eu magoei Se calhar até já vos cansei Com este livro que eu escreví mas não fechei Pra ti que começaste a ouvir, agora Agora, essa é minha história Mas também não vais entender (agora) Mas eu memo é que tô a sentir (agora) Essa é minha história Pra ti que começaste a ouvir agora Essa é minha história (agora) (Essa é minha história) (Pra ti que começaste a ouvir agora) Agora, essa é minha história (Pra ti que começaste a ouvir agora, agora) Essa é minha história (Pra ti que começaste a ouvir agora) Agora, essa é minha história