Priscila Borges

Justo Juiz

Priscila Borges


No grande trono branco o justo juiz
Julgará a humanidade, o julgamento está marcado
Nunca foi adiado, nem tão pouco cancelado
O grande dia vai chegar
A terra e o mar prestarão conta dos seus mortos
E todo joelho se dobrará, toda língua confessará
Que ele é o único senhor, o grande dia vai chegar

E lá do céu Deus contemplando tudo
O homem se perdendo, iludido com o mundo
Troca de valores parece tão normal
O homem faz do evangelho uma coisa banal

Despreza a família, esquece dos irmãos
Cuidado tua riqueza não garante salvação
E diz que ama a Deus, e faz a caridade
E pensa que está salvo e se esquece da verdade
A cada passo se afasta de Deus
Com os seus erros com sua vaidade, com seu próprio eu

Naquele grande dia, não adianta tentar se justificar
Tentar se esconder, ou até implorar
Pois o teu choro não vai influenciar
Você teve tempo pra se arrepender
Pra pedir perdão e reconhecer
Diante do trono não existe outra chance
Quando o justo juiz o martelo bater

Cada um prestará conta de si mesmo
O homem será julgado e não julgará ninguém
Não haverá tempo pra reconhecer os próprios erros
Nem tão pouco apontar o dedo pra julgar alguém
Enquanto há tempo, examine-se o homem a si mesmo
E pesa perdão, pra não ser condenado
Lançado no fogo ardente, o tempo é agora pra se arrepender
Depois que a sentença for aplicada
É prego batido e ponta virada

Declamação (apocalipse 20:11-15)
E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugia a terra
E vi os mortos, grandes e pequenos que estavam diante do trono, e abriram-se os livros.
E abriu-se outro livro que é o da vida
E foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros segundo as suas obras. 
E deu o mar os mortos que nele havia
E a morte e o inferno deram os mortos que nele havia, e foram julgados cada um segundo as suas obras, e a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo
E aquele que não foi achado escrito
No livro da vida
Foi lançado no lago de fogo

Homens avarentos, amantes do dinheiro
Acham que compra tudo, que são poderosos
A tua influência não vai te livrar
O teu conhecimento não vai te ajudar

Lá não tem manobra, nem aquele jeitinho
Nem tão pouco alguém pode ir no teu lugar
O céu não tem suborno nem corrupção
Documento adulterado ou falsificação

Não tem habeas corpus, nem liberação
Não tem pena reduzida ou condicional
Não existem regalias que ti livre do juízo
Do grande tribunal

Naquele grande dia, não adianta tentar negociar

Tentar convencer ou até barganhar
Usar teorias pra se justificar

Não existe desculpas que possa te livrar
Os teus próprios obras que irá te julgar

Não serás encontrado no livro da vida
Tuas mãos vazias te condenará

Cada um prestará conta de si mesmo
O homem será julgado e não julgará ninguém
Não haverá tempo pra reconhecer os próprios erros
Nem tão pouco apontar o dedo pra julgar alguém
Enquanto há tempo, examine-se o homem a si mesmo
E pesa perdão, pra não ser condenado
Lançado no fogo ardente, o tempo é agora pra se arrepender
Depois que a sentença for aplicada
É prego batido e ponta virada
Depois que a sentença for aplicada
É prego batido e ponta virada