E eram dois menor de quebrada Colava no campinho de segunda e quarta Filho de mãe solteira que batalha dobrado Quando fazia feira ela dava um trocado Pra que eles pudessem comprar algo na hora Juntassem pra comprar algo daora Um reclamava que não tinha chuteira, e o outro só falava que não tinha uma bola Mas o dinheiro o ano inteiro não sobra, e agora? O sonho de jogador foi embora E o mais velho só cabula na escola Influência errada, confusão não demora Ele trama cena nova pra fazer lá fora Professor chama a atenção, tirou um zero de história Tava nem ligando, é cada um sua pistola E os dois viram cinco dentro de um gol bola E eles foram pra cena, caíram pra cima Pensando somente na condição Que eles ia ter, se pudesse ver a cor de várias nota verde pesando na mão Foda é que nenhum deles pensou mais de duas vezes pra formar e entrar em ação Pra tomar essa decisão E foram pra pista, sacolão da avenida, ó, pronto, escolhida a melhor opção E era bala e pó pra começar Era só chegar, pegar e vazar E quem impedir de voltar com o dinheiro sem algo importante também vai voltar E ele ia acostumar com essa vida volátil, fácil, fútil, louca Drogas e glúteos, noias, estupros, trocas de tiro a queima roupa Quem tem medo de tudo, nunca cresce, é fato Coragem pro meu povo derrubar os rato Não preciso delas se eu tenho você, porque traição é só beijo na boca Menor cresce, tá dentro de uma cela, antes de pensar em ser o dono da boca Só por Deus, morre um dos deles, morre um dos nossos Quem lucra com isso é o filho dos bush Os pau no cu que se acham os dono do mundo Duvido muito de isso tudo (no van a tomar la amazônia, hijo de las putas) Pode pá, verdade dói Colonização, doce evolução, escravidão pra uma nação que não pensa Pode pá que a rua tá tensa, são mateus na madruga eles não querem saber Pro demônio não interessa, donde é que cê vem, pr'onde cê vai? E por que da sua pressa? Se corre o bicho pega, prega peça Cromada e bala a beça, agora é sem conversa Pega só boy que o pai caga outro na sequência É o menino assassino É o menino assassino Marionetes que praticam o mal E mal sabem o peso que isso tem Esse transtorno já virou habitual Onde um faz mal do outro pra se sentir bem Marionetes que praticam o mal E mal sabem o peso que isso tem Esse transtorno já virou habitual Onde um faz mal do outro pra se sentir bem Ae, fecha todos os bar, todas as biqueira Em memória do malandro que a polícia matou, certo? E eles foram pra leste com aquele gol bola, da senhora da norte Inverso da dutra, desceu aricanduva, e os policiais atrás e de frente com a morte Álcool na ferida e a vida dói, e essa noite eu vivi um sonho enorme E os dois que viraram cinco, viraram dois de novo, colisão de frente na ragueb choffi Então desculpa, mãe, só fez sentido hoje, de costas pra parede com a tropa de choque Isso é um assalto do lado dos 12, de 12, são 12 viaturas, treinamento e sorte Forjaram envolvimento na cena dos coisa, justiça sempre foi dinheiro forte Então não fode com a minha paciência que a violência do seu estado já não é de hoje Enquanto autoridades desfilam de porsche, exploração do petróleo fortalece a fome O plano agora é enganar exploradores, plantar tudo que eles comem e vigiar com drones Meu povo ainda é mão de obra da ford, e agora é toque de recolher às 11 Na boca tem quem vende, lá em cima tem quem troque Que nós não somos mais os escravos que seus gringo trouxe Mais um jovem, de 19, morreu precoce alí tentando a sorte Mas nessa não teve sorte Viu que não ia escapar, se entregar, nem fudendo Nós troca, dois morre, embaça e não corre Tá tendo é o poder financeiro e uns revólver, investimento forte estrangeiro Conexão brasileiro, um transporte negreiro Navio com os preto que os branco num aceita e deporta pro extremo Boca de fumo e puteiro, só talibã tem no gueto É na cara, que nada, o que eu canto é conselho Meu mal, meu medo Solto no vento, e cólera é a sonoridade de peso E os primo de 12 no beco, e as criança crescendo de olho no exemplo Com a bolsa no tráfigo pego, vodka, gelo, red Favela ferve e ela querem amor com quem tem dinheiro No cash se perde e no final da night é no pelo Moleque novo, daquele modelo, pesado no beat De cem que eles mata dos nossos, nasce um milheiro Rio de janeiro nem bosta de rota Nem bope de tropa lá, breca um manejo da droga, coca na barca dos bota Meu mal, meu medo Meu mal, meu medo te força