Meu Rap é Quebrada, Partido Underground Dos bueros da ZL pro seu quintal Quem escuta ve logo que é Quebrada É Rua, é roots, mostrando a cara Do Extremo fim da Linha 3 Vermelha Quem é ta ligado, quem não é, se ajoelha O bagulho é pimenta, malagueta, cereja Sangue no zoio Tio, respeita a vivência O que se encontra aqui, só rara sentença Em cada esquina uma bar, maconha e igreja Se redimir aqui, é falta de opção Na falta diaria do café e do pão. Só os loucos de esquina na madrugada vazia Enchendo seus carros de copo e ousadia Sou eu memo, o Preto, narrando a cena A ZL é real, perigosa e amena Quirana não cola, Piolho na cena Ja vem encosta trazendo problema Cara de peroba, É teu emblema Quebrada humildade, esse é o lema Quirana não cola, Piolho na cena Ja vem encosta trazendo problema Cara de peroba, É teu emblema Quebrada humildade, esse é o lema E a rotina da Quebrada, quem é ta ligado Bermuda e chinelo é drink pros fardado Que simula o flagrante quando os cara é abordado Se fossem brancos, os carros eram herdados Rotina na Quebra, ja ta no roteiro O escoteiro do sistema, sempre certeiro Agindo na surdina, sempre sorrateiro Só respeita os pretos, se temos dinheiro Por aqui tambem, se vive na honesta Felicidade reduzida aparando as arestas Se precisa aqui, tambem, a gente manifesta Mas a midia nos trata, de forma funesta E fazemos nossa festa, a paisana Pra tomar aquela breja no final de semana Tem problema com nois, resolve e emana Quirana na quebra, é sem perdão e sem fama