Eu aprendi sobre respeito ameaçado de tapa Obedece ou vai ter taca Me apertaram, eu risquei faca Eu quase matei um dos meus, neguin Seria educação fraca? Seria educação? Herança colonial, me fez ter ódio sem cor Direcionada e a dor? Causada, e quem causou? Caucasianos, senhor! Não se submeta,. pô Naturalize o seu rancor, louve o seu próprio amor Princípios de luz já somos, todavia jamais postes Marcantes como cometas, eles meros holofotes Passageiros (né?), dependes, apontando onde tem festa, e o que temos a festejar? E hoje estamos (né?) conscientes, e quem diabo nós seremos, tendo e não compartilhar? (Vermes... E quem diabo nós seremos?) Há dez do teu lado fingindo e um de mais longe te apoiando Conexão é igual vinho, velho caro se espalhando Hades sei que és um menino, mas tuas ideias, meu mano Dizem o quão tu é mais velho, fora quantidade de ano Nos batidão de jazz, me sinto Django, livre Livrando leigos negros desses brancos, me vi Um dia negando quem sou, mas Malcolm vive E jamais volto a ser cristão, Ògún me livre E pra buscar o equilíbrio em meio a crise Busco ser um pulso ancestral porque eu não tive E pra Obá hoje sou o pai que sempre, quis ter A meta é ser um ancestral depois que eu morrer A meta é ser um ancestral depois que eu morrer A meta é ser um ancestral... Passo por passo eu trilho na encruzilhada E no meio da madrugada já não é mais confortável, Pois na adolescência isso era interessante Mas hoje com minhas metas já não é mais favorável (Isso é) O impacto de ser mais um, dado dos cu Do Estado, não importo, sou número, potente, Mas sou número, potente, mas sou número E quando as luzes se apagarem aqui só restará meu brilho Abram-se as cortinas, sou o equilíbrio Desvendo o mundo com o tato, sem contatos ou trato, aperto O gatilho por quem defende meu nome sem eu tá perto As ruas viram eu voltando sozinho pra casa As duas da manhã, observando As luas ouvindo eu me lamentar Me corrigir e questionar se esse lugar de fato me pertence No fone a do Cab toca pra lembrar O quanto odeio qualquer coisa que respire Me ensinaram desse jeito, perdão Tô correndo sem saber a direção Tô morrendo em cada linha, é minha redenção Tô surtando e eles julgando só o quanto sou bom Tu quer ser o melhor pra quê? Melhor pra quem? Tu quer ser o melhor pra quê? Minha vida é um freestyle desencaixado do beat Uma mãe despreparada que não sabe porque bate Ou um pai que foi embora e tá em algum lugar da city Não provoque a ira dos teus filhos, King, 2019 Arrepios na pele a reis que desconhecem o trono, força Uh, sejam bem vindos ao quilombo Desinformação é aquelas coisa, padrão de ensino falho Um brinde as crianças questionadoras Igual eu, tem poucos Tenho pensado em como e aquilo que eu passo pra quem me ouve É por isso que calculo a próxima jogada Escolhendo qual personalidade eu vou usar hoje Agora que sei que posso eu vou viver pra sempre, essa é a meta Te passo a visão pra que meus erros não cometas Viajando pelo céu, destinados a queda Agora que sei que posso eu vou viver pra sempre, essa é a meta Te passo a visão pra que meus erros não cometas Viajando pelo céu, destinados a queda