Sigo nessa estrada escura, não encontro meu caminho E por mais que eu caminhe, a estrada tem espinho Inimigos desejando o meu mal minha derrota Falando sempre merda, mandando ideia torta Perdição doce beijo Cheio de veneno Ilusão do demônio como um gesto obsceno Não domino sua mente, não enfeito a verdade Cada um paga seu preço, em busca da felicidade Mas a vida é enganação, não se leva porra nenhuma Falta de caráter não atinge nem a unha Enquanto eu to aqui, tem gente trabalhando Estudando, assaltando, roubando ou estuprando Cada um tem sua vida, tem a sua liberdade Arcando com as conseqüências, escondendo a vaidade Dominando a cidade, já conheço a maldade Não me engano com você, sinto negatividade No beco escuro eu vejo, a falsidade em pessoa Querendo me enganar, dizendo que é coisa boa Mas eu não nasci ontem, e nem sei do amanhã Me livrei da palestina Parei no Vietnã Guerra santa gera morte Escapei com a própria sorte empresário com malote Dinheiro de homem forte Roubado será, e só Deus me julgará Pois na porra dessa terra, nada me faltará Não desejo o seu mal, não desejo seu sucesso Ta escrito na bandeira, querem ordem e progresso Mas na porra do congresso, sei que nunca me expresso Eternamente réu confesso Da desordem e regresso Seguindo sempre em frente, sou o mestre do desejo Professor de MC, assassinei o sertanejo Moda não é foda, foda sou eu, e acima de mim Ta ligado só Deus Se eu ver meu inimigo eu vou abrir fogo! Eu não entro pra perder na porra desse jogo! Ouço vozes que pedem pra mim não parar Ecoam baixo lembrando que eu não posso desandar O papel é uma caixa preta que registra Minha últimas palavras nessa vida sinistra Onde a alma quer ser carne, vício do lado humano Serão meus pensamentos, culto a um estilo profano Vi má fé, idolatria, devoção a faraó Nego, do pó eu vim, no fim, serei pó Veneno na veia, frieza psicopata Sangue que escorre, grato pela vida ingrata Cruel como a falsa esperança que guia Milhões em busca de ter uma ideologia Serial killer, vilão No crime se perpetua Hitler fez discípulos, o massacre continua O diabo existe, na neura me oprime Quer me ver na crackolândia ou vítima do crime Mas firme eu sigo, executando o plano No terror zé do caixão, lirismo machadiano Pela vida, mundano, acendo um cubano Com veterano hildebrando de cano insano Contundentes, inspirações, pulsam nas vísceras A trama te torna uma máquina mortífera Pronto pra descarregar, como a cobrança atravessar A cabeça do traidor, a espreita de um vacilo DNA escariote Prazer meu gatilho No trilho da pólvora, a perversão do brilho Do olhar destemido, tormento pra escolta padrão 22 ou 38 minha arma tá mão Se eu ver meu inimigo eu vou abrir fogo! Eu não entro pra perder na porra desse jogo!