Presságios da Maldade

Consciência Pesada

Presságios da Maldade


Não sei o que fazer, já não sei quem sou eu
Se sou filho do mal ou se sou filho de Deus
Vejo falhas e erros onde não era pra ter
Consciência pesada bate a real, pode crê

Escrevo com a alma, puxo o beck to na calma
Meu espírito é bandido é pesado o meu karma
Ilusão, decepção, onde foi que eu errei
Não, não vou reclamar, muitas vezes eu ganhei

Já parou pra pensar mundo não pára de girar
E quem estava por baixo, agora está por cima
Com desseseis, pai de família, fazendo as "correria"
Cuidado com a morte, ela é ligeira e é fria

O crime te torna um homem sem coração
Destruindo sua família e matando seus irmãos
Que estarão do seu lado nos seus dias de fama
Mas quem te acolherá quando você estiver na lama

Com 38 cromado, nike air e bombeta
Bobo de ouro no pulso, metendo medo nos careta
Abandonado desde cedo viveu na solidão
Mas agradece a deus pelo vinho e pelo pão

Viu no beijo a escapatória de uma vida bandida
Por ela se apaixonou da facção foi banida
E ela sabia demais e o crime corre atrás
Mataram sua filha, sua sobrinha e os seus pais

A polícia chegou e bateu um "mó k.ô"
Disse que era cobrança e ninguém investigou
A criancinha chorando, telando toda cena
Porque dentro da favela a violência é o problema

Fome, pobreza, sem saúde, educação
Mas votaram outra vez nos inimigos da nação
A tristeza toma conta, as "injustiça" tá em alta
Tudo o que você queria pros políticos nunca falta

Não sei o que fazer, já não sei quem sou eu
Se sou filho do mal ou se sou filho de Deus
Vejo falhas e erros onde não era pra ter
Consciência pesada bate a real, pode crê 2x

Ditadura de rolê, vermes na viatura
Armados pra perseguir e manter a censura
Viciados na prepotência tipo empresário na fortuna
Políticos pelo poder, toda esquina tem uma Bruna

O ódio é maior que o amor, a luz menor que as trevas
Nosso DNA pecador herdado de Adão e Eva
Multidão Insolente tentando criar sua verdade
Somos ímpios, renegados, vivendo em iniquidade

Entregue ao impetuoso bater de asas da sorte
Sem saber se haverá um amanhã após a morte
De gerações sem compaixão nasceu uma juventude afundada
Que assiste conformada a esperança decapitada

Não existe distinção, egoísmo á milhão
Nem pagando dízimo vão garantir a proteção
Se seguem todos unidos em nome de suas crenças
É ré a fé no errado é pior que uma doença

Querem que não marchemos pelas ruas sóbrios
Te impõe diversão alta dosagem de álcool e ópio
No século XXI já posso sentir o calor do inferno
Não há mais nenhum lugar seguro por perto

Tipo marasmo, martírio, tendência nirvânica
Atrai almas pra retirada, sedução satânica
Progresso estagnado azar que alimenta o cético
Nações preparando o armamento apocalíptico bélico

Fuzil AK47
Enriquecimento de urânio
Autoextermínio
Bala estourando crânio

Capitalismo nazista
Sistema sadista
Matadores de sonhos
Criador de terrorista

Intenções materiais alicerce do mal
Inimigos da paz executando o ritual
Do fim dos dias
Armagedom

Visita que o passado Trouxe
Epílogo do tempo
Tal vulgo os dias de hoje

Não sei o que fazer, já não sei quem sou eu
Se sou filho do mal ou se sou filho de Deus
Vejo falhas e erros onde não era pra ter
Consciência pesada bate a real, pode crê 2x