Não, eu não vou não Eu, eu não vou não Não, eu não vou não Eu, eu não vou não Não, eu não vou não Eu, eu não vou não Não, eu não vou não Eu, eu não vou As trevas tomam conta, também querem me encobrir A Babilônia tá caindo e também quer me ver cair Muitos se corromperam, estão quebrados por aí Andando longe do caminho que tinham que seguir As vestes estão sujas com lama até o pescoço Cão que tá faminto não quer largar o osso Coração teimoso que já foi mais formoso Agora vive o pesadelo trancado no desespero O pecado é isso mesmo, cadeia e veneno A alma vai morrendo e o corpo apodrecendo O Demônio é traiçoeiro, lobo em pele de cordeiro Levou uma com o Mestre, tentou até Jesus Ele quer te matar, quer apagar a sua luz Por isso a todo momento Guarde os mandamentos Pra não cair no erro Nem viver no tormento Que sua fé não se desfaça E tu não caia em desgraça Não vou deixar meu coração se encher de amargor (Não, eu não vou não Eu, eu não vou) Nem minha mente vazia pro demônio entrar nela (Não, eu não vou não Eu, eu não vou) Nem trocar minha salvação pelos manjares do mundão (Não, eu não vou não Eu, eu não vou) Nem vou sair da luz e me perder na escuridão (Não, eu não vou não Eu, eu não vou) Satanás arrebentou com os irmãos Fez isso com um montão, olha só Quanto louco perdido na escuridão Começou dando uns dois Que mal faz só um tapinha Quando viu já tava lá se entupindo de farinha Não escutou os pais, deu ouvido pros modinha Menor quer ter modinha, preza para as novinha Mas não tem dinheiro, então faz a saidinha Descola as ferramenta e sai tocando terror Toma até aposentado, mulher grávida e trabalhador Podia ser sua irmã, seu pai, seu avô Mas ele não enxerga, o Diabo já cegou Tanto fez, tanto faz, já não tem indiferença Não teme mais a Deus Acha que aguenta com a sentença Mas quando a chapa esquenta Chora que nem criança Alvejado pela civil Cravado na ambulância Morreu como escória Perdeu a sua glória Não vou deixar meu coração se encher de amargor (Não, eu não vou não Eu, eu não vou) Nem minha mente vazia pro demônio entrar nela (Não, eu não vou não Eu, eu não vou) Nem trocar minha salvação pelos manjares do mundão (Não, eu não vou não Eu, eu não vou) Nem vou sair da luz e me perder na escuridão (Não, eu não vou não Eu, eu não vou) Escolheu a porta larga e perdeu a sua glória Será que há perdão pra quem não tem misericórdia? Pra quem fuzila sem dó no comércio do pó Dá droga para o menor E lucra com a desgraça Destrói a própria raça Por grana, fama e top Álcool, sexo e morte Amor pelo dinheiro Mais trabalho pro coveiro Se é que tem enterro Tem erro que é zica, resulta no mó preju Desovado no lixão, virou comida de urubu Isso mesmo rapaz No inferno não tem paz Malandrão inconsequente Zombava dos crente Vai passar a eternidade Onde há choro e ranger de dentes Onde o verme não morre e ninguém te socorre Onde o fogo não se apaga e o tormento não acaba Faz parte da função suportar a tentação A coroa da vida é o prêmio dessa missão