Cavalo preto valente Como esquecer-te, te devo a vida Quando ia ser fuzilado Pelos soldados de Pancho Vila Naquela noite nublada Numa avançada na escuridão Fui preso e desarmado E condenado ao paredão E quando estava à caminho Disse o Vila ao seu assistente Me afaste este cavalo Que é ensinado e muito valente Sabia que eu não escapava E só pensava na salvação Pedi a Deus pelos meus pecados E ao meu cavalo acenei a mão Recordo que me falaram Faça um pedido ao vosso gosto Eu quero ser fuzilado Em meu cavalo preto lustroso E quando em ti me montaram E prepararam a execução Tu avançaste matando Todos os soldados do pelotão