Do alto da velha árvore me espreitas Tens o passo leve e os olhos atentos Pode ser que nos abracemos ainda hoje Ou continuaremos através dos anos Nossa negociação Por que a pressa, moço? Por que a pressa, moço? Por que a pressa? Se tudo afinal já é teu Então permita ao menos que eu veja O amadurecimento dos frutos O brotar das sementes A última flor Então me empreste Teus pés ligeiros Teu silêncio Teu verde-musgo Teu laço branco Tua secreta paz Por que a pressa, moço? Por que a pressa, moço? Por que a pressa?