Ao toque de uma sanfona, eu logo paro pra ouvir. Pra matar minha saudade, do lugar onde nasci. Saudade das serenatas que hoje é coisa rara Saudade dos meus amigos, da minha Itumbiara. Oh meu Rio Paranaíba Lave a magoa do meu peito E leve pra correnteza O pranto desse sujeito Que um dia saiu daí A procura de sucesso E sem saber na verdade Que a maior felicidade Sempre esteve ali tão perto A Praça São Sebastião, com águas de cores lindas. Sua fonte luminosa, o encanto das meninas. A procissão pelo o rio, louvando Nossa Senhora. Queria voltar no tempo, prá estar ali agora.