Estou com fome, estou com sede
Há muito tempo já não chove
Estou cansado e sem forças

Vou me levantar e vou lá fora
Esta chegando a minha hora
Vou ali colher gravetos

Quem sabe a minha sorte muda
E Aquele que me vê escuta
O clamor de um filho Teu

Na minha mão só tem gravetos
Mas uma voz aqui no meu peito
Me encoraja a acender a chama

Eu quero alimentar profetas
Alimentar a descendência
Eu quero repartir o pão

Libere só uma palavra
E a farinha não acabará
E o azeite nunca faltará
Nessa nação

A farinha para matar a fome
E o azeite pra curar a dor
Senhor, vem curar essa nação