Que vida engraçada Levava o tal sujeito Desencontrado e entregue Num sorriso com efeito Olhos estreitos, suspeitos Que me furavam Sem nem saber Não sei porque Que essas pessoas tem a dizer de si mesmas E ninguém se atreve a perguntar Mas isso fica pra depois Nós dois e todos vocês Ele se perde pra se encontrar E ela repete por mera lembrança Uma [?] do que se vai de um bom lugar Demorou, mas voltou Nem mudou, se enganou E a despedida é o anseio que lhe da as costas na saída Digo que não queria estar ali Essas lembranças me consomem E a colisão controversa, magnética em mim Que os meus passos de náufrago em pé instável por um triz Momentos sensível, explosivo, que me diz assim Tô de encontro aos lábios trêmulos da noite E seus olhos cor de não esqueça A inércia das palavras hoje afunda em mim Emigrante ilegal das fronteiras dos teus braços Conversa não-verbal dos olhos à espera de um chamado Diga o que quiser Mas não vá embora sem me procurar Diga o que quiser Mas não vá embora não Pois eis que o agora não comporta Qualquer resposta não Pois eis que o amanhã não importa também não