Eu já falei do vaqueiro Disposto e encorajado Já cantei sobre o vaqueiro Frouxo e desmantelado Mas agora vou falar Do vaqueiro e o soldado O vaqueiro e o soldado Bastante dispostos são O vaqueiro bota o gado No curral do seu patrão E já o soldado bota Bandido ruim na prisão O vaqueiro e o soldado Cada um é destemido O vaqueiro corre atrás De touro enfurecido E o soldado corre atrás De criminoso e bandido O vaqueiro e o soldado Tem coragem e bravura Um corre lá na favela E o outro na mata escura Um montado no cavalo E o outro na viatura O vaqueiro enfrenta muito Vaca brava e boi cruel E o soldado enfrenta Criminoso infiel Um vive lá na fazenda E o outro no quartel O vaqueiro usa botas Chapéu de couro e gibão O soldado em sua luta Usa com satisfação Farda, boné e coturno E o cassetete na mão O vaqueiro e o soldado Muito fiéis eles são O vaqueiro é fiel Ao seu querido patrão O soldado é sem dúvida Fiel à corporação O vaqueiro e o soldado Tem uma luta bonita O vaqueiro livra o gado De doença esquisita E o soldado livra o povo Da bandidagem maldita Por aqui vou terminando Dizendo a Deus obrigado Por ter feito este poema Rimado e metrificado Como simples homenagem Ao vaqueiro e o soldado