Quando eu vejo uma velha Não sinto nenhuma alegria Aí eu fico dizendo Ao povo da freguesia Se velha fosse gravata No meu pescoço não ia Quando vejo uma moça Bonita na minha frente Sinto prazeres e digo Ao povo do ambiente Se moça fosse cachaça Eu bebia diariamente Quando eu encontro uma velha Não pergunto nem seu nome Nem também quero saber Qual é seu sobrenome Se velha fosse alimento Eu morreria de fome Quando eu encontro uma moça A ela eu fico atento Se moça bonita fosse Um chiclete cem por cento Minha boca não parava De mascar nem um momento A velha me faz querer Me meter no cadafalso E eu digo isso sem ter Nenhum pensamento falso Se velha fosse sapato Eu só andava descalço A moça faz eu sentir Um prazer muito exato Por isso eu digo ao povo Da rua e também do mato Se moça fosse a colher Eu queria ser o prato Pertinho de uma velha Eu me sinto agoniado Aí digo em alta voz Pra quem tiver do meu lado Se velha fosse uma roupa Eu só andava pelado Quando eu encontro uma moça Eu sinto muito prazer Aí abro a minha boca E começo a dizer Se a moça fosse um livro Eu não parava de ler A moça possui valor E a velha do mesmo jeito Abraço de velha eu quero Beijo de moça eu aceito Tanto a velha como a moça Merecem todo respeito