I - Sul (Instrumental) II - Balada Outonal Lentas são as vozes Que saem como sonhos Das gargantas imortais Dos vinhedos ao vento Das luzes outonais Lentos são os gestos que pairam Quando pássaros possessos Lavram nuvens Sementes e pólen Lentos são os passos do tempo E enquanto lembro laços Abraços feitos quais traços De luzes límpidas no espaço Peço que os gestos, as vozes E os passos Levem sempre para os teus braços Um pouco da ternura que faço Ao sentir nas rodas do universo Um maço maduro Dos teus cabelos em cacho III - Sagração do Outono Em círculos concêntricos de luz difusa O outono se instala Os halos e hálitos que chegam Já não lembram que houve verão Os primeiros frios os primeiros Medos da infância Os primeiros cios os primeiros Medos da infância Se consagram em sombra e luz Os negativos de uma dobra de sonho Na esquina deserta na madrugada Na ausência do jasmim explícito exposto ao céu No pátio deserto entregue à lua As nuvens de desdobram por entrte os ventos E a massa pesada se retraduz Em frio, emcampo O outono é chegado Já não há mais tempo (Ano Veloz Outono Adentro)