É quando num instante eu posso ver Estrelas infinitas no céu Meu coração se eleva às alturas Como se o Universo fosse eu Então volto ao mundo É quando o sol parece esconder Tesouro purpurina no mar Estendo a mão numa inocência pura Tocando uma pintura que não há Então volto ao mundo E nesse instante eu sinto me perder Com o pensamento num turbilhão E chego a imaginar que não sou nada Como um grão de areia na imensidão Eu passo a vida, passo pelo tempo Me levam os dias como folha ao vento Mas já não cabe em mim a agonia de não saber O que afinal me dizem as estrelas O que queria Deus ao concebê-las Quem somos nós? Estamos a sós? Será por nada? Será?