Vontade violenta e impiedosa Que chega à meu meu peito rasgar Que me desfigura a face Me resume ao nada Metade sem todo Sou nada sem nada Nada do que do que protege nos atingirá Os sapatos a descalçar Das roupas se livrar Os dedos estalar E ao descomplicar Fusão óbvia Prazer mais que sóbrio Mais forte ao ópio Nada do que do que protege nos atingirá Um coração inressarcido Desvalorado e confrangido Num presente sem futuro ou passado E os mesmos velhos sapatos calçados