A gente tá vivo aqui na selva de concreto Segue agradecendo batalhando sempre esperto Fazendo da música o maior manifesto Vivendo a malandragem deixando fluir os versos Ninguém tá aqui pra te julgar A grana do opressor não tem valor pra me comprar Eu prefiro ser livre e amar Viver do meu jeito fazendo o que posso Nessa terra de ninguém, nesse mundo de ilusão Você vale o que tem no bolso, não o que traz no coração Nesse mundo louco faço o que preciso for Só o que convém, positividade e amor Os homens dominam uns aos outros Sim, produzem lixo e esgoto Ah! Por isso nos chamam de loucos Porque, não nos contentamos com pouco O que não cabe dentro de mim vai virar um grafite naquele muro O que fala alto aqui escreveu uma rima para ler no escuro Que transborda e diferencia o cinza das cores da sua aquarela É a luz que habita o seu ser, mostra a direção e decide a matéria Tudo pode querer te oprimir, feche os olhos e encontre a si Saberá o que deve fazer e o caminho que deve seguir E a resposta está em ti, a pergunta está no mundo Navegue na superfície, mas não esqueça de ir pro fundo Nessa terra de ninguém, nesse mundo de ilusão Você vale o que tem no bolso, não o que traz no coração Nesse mundo louco faço o que preciso for Só o que convém, positividade e amor Lembrei de você, esqueci dos meus problemas De todas as responsas que cobra a selva de pedra O amor é a meta, mas o caminho é fácil Da pista pro palco é muito chão Você se lembra, eu sei que tu se lembra Da praia deserta nadamos no Sol Lua chique, nós dois juntos mudaríamos o mundo Mais o mundo é muito grande mais do que o mundo é o meu coração Nessa terra de ninguém, nesse mundo de ilusão Você vale o que tem no bolso, não o que traz no coração Nesse mundo louco faço o que preciso for Só o que convém, positividade e amor