Vai tremer, o chão vai tremer É nó na madeira, segura que eu quero ver Coisa de pele, batuk ancestral Lá vem a sinfonia imperial Bateu mais forte o coração Tocou, senti a vibração Da áfrica, ressoou A batucada que se espalha nesse chão Lua clareia na aldeia, celebração É dom de comunicação Em cada cultura entoa rituais Cura em devoção, magia dos sinais É festa é kizomba, no toque pra zumbi Firma o ponto na gira não deixa cair Na ginga do corpo Na batida do pé, axé, axé! Eleva a alma, o canto e a dança Unindo as raças na fé e na esperança bis Ecoou O som divino do folclore popular Batam palmas o cortejo vai passar É o "fervo" que desce a ladeira O batuque levanta poeira... Capoeira Dita moda, faz inclusão Recria uma nação... Guerreira Batuqueiro, arrasta multidões Nos blocos e cordões Do jongo aos salões Conquistou a nobreza, fez sua realeza O primeiro império da corte do samba Meu império celeiro de bambas