Andando em uma nuvem de algodão Pensando que tudo era real Mas mal sabia ela Que era um sonho De um pesadelo na nau Sorria pro sol desde cedo Sentada à beira do fogão Era escrava do trabalho Mas sempre tinha Uma guitarra na mão Que Sebastiana foi Maria de muitas mulheres Que Sebastiana foi Amante em muitas Marias Que Sebastiana foi De Ana a Zazá, Sebastiana Almeja sempre o mesmo sonho Independência e o futuro plenejar Mas esquecia ela Que não se decifra um coração