A sério, chega, Não vivo em função dos outros... Os minutos que assim desperdicei não foram poucos.. Tranquilo, assumo as presenças adquiridas E O amor que me davas, podiam encontra-lo noutras esquinas Tu vinhas, e ias, nem perguntavas Não trazia novidades, e mesmo assim não te importavas Falhas-te um bocado, nau sou o boneco com que tu querias brincar E foi por brincares comigo, e que acabei por me fartar! Tchau, vou-me embora, levo as malas, não te preocupes Não te culpes pela desculpa, por isso não te desculpes Eu até te achava engraçada Quando discutias do nada, e mostravas que eras mimada Sopro o pó dos livros de historias que me contavas Ainda estou á espera de justificações que não me davas Não guardo rancor, mas não me batas á porta E não podes dizer que sou mau, só porque te quero ver morta... Deixo-me de histórias Vivo o presente... Peço ás memórias que deixem passar á frente (2x) Pintei o desenho que queria, tornei história um esboço Todos diziam " Acorda para a vida ", hoje tenho a Corda ao pescoço Lutei plo'que sonhava, fiz frente contra o tempo A hora não chegava e eu caía em contra-tempo Vivendo, de forma simples mas estranha E Estranho agora cada vez que a vida me apanha A esconder-me por entre ruas e becos sem saída A sombra apanha-me e segue-me descontraída - " Não sei o que fiz, o que sou não é o que era " Todos avisavam, eu não liguei, e hoje a vida não espera E eu espero que o tempo volte, quero voltar ao normal Dou voltas á cabeça, e volto a ser formal Suspiro vergonha de ter-te como oxigénio Tanto tempo a trair-te com a musica, falas de adultério E sou ingénuo, Até no que não me interessa Envio-te uma carta sem texto, á espera que ela te esclareça... Deixo-me de histórias Vivo o presente... Peço ás memórias que deixem passar á frente (2x)