Eu dou valor À mão que prepara o terreno Para a chuva e o sereno Molhar o chão E como não Há regra sem exceção Dá-se a boa gota d?água e a plantação Flora, brota, cresce e frutifica E o lavrador dá o duro E duro ganha o troco E muita gente enrica E eu fico na maior felicidade Quando a tecnologia e a ciência Trazem benefícios a humanidade Mas por outro lado Eu fico ?p? da vida Gago e até fanho Com a selvageria da mídia As vezes alienada E até doida varrida Eu não acho a mínima graça Em ver a poesia arte Proibida na praça E apesar Da dita mole que já foi dura Saudades dos 60 E dos anos 70 De tanta musa E o produtor musical Era o pai de Cazuza Um cara maneiro Que um dia quis ser cantor E até hoje canta no banheiro Canta no chuveiro Canta io,io,io E a minha preta, preta pretinha Não pagou ingresso Pra entrar na parada de sucesso. Bote fé Ficou oito meses em primeiro lugar sem pagar um centavo sequer. Mais hoje tá Tá seboso tá que tá Feliz fo Ary Barroso Que não viveu no tempo do jabá. (2x)