Negro, negro, negro eu sou. Sou negro e gosto muito da minha cor. (Bis) No passado quem nos escravizou, Branco, rico, bonito, capitão do mato, O futuro foi igual para todos sim senhor. Do pó viemos e quando nascemos, Não possuímos a ciência da cor. Pro pó voltaremos, então liberte-se de todo preconceito seu doutor. Sou negro de corpo, a minha alma é clara. E é por isto que aqui estou. Clara a evidência que o preconceito, não e´só com a epiderme da cor. Preconceito coração negro dentro do peito. Olhe para o seu sangue sujeito. Quem sabe em sua veia corre o sangue de Um antepassado negro que em sua ignorância rejeitou. Na verdade todo preconceito vem de quem nunca amou. (Bis) Na senzala batia forte o tambor, Hoje um grito de guerra ecoou. Bate forte o tambor sou negro. Sou negro, sou um negro de valor. (Bis)