A noite um olhar perdido procura no meio da multidão. Um acontecimento, algo de novo para preencher o vazio do seu coração. Talvez um boêmio um amigo para pelo menos conversar. Mas o tempo passa e paira uma pergunta no ar. Será que a vida noturna se acabou? Será que as pessoas não procuram, ou não fazem mais amor? Não, a vida continua nada mudou. Mas para ele, o pesadelo não acabou. Agora ele é um prisioneiro do seu mundo obscuro, cercado de preconceitos. Por falta de prevenção, porque quem vê cara não vê coração. Por culpa dessa doença maligna que chegou e se alastrou. Por culpa da AIDS, pois da AIDS ele é portador. Previna-se, previna-se por favor.