Não suportando a solidão em que vivia Entre as paredes de um modesto apartamento Constantemente implorava ao esposo Pra que cumprisse o sagrado juramento Mas aquele que lhe dera o sobrenome Não era mais um carinhoso companheiro Era inútil implorar àquele homem Que de outros lábios era escravo e prisioneiro Para seguir outro amor ele partiu Deixando a esposa no mundo sem ninguém Mas a rainha do pecado enganou Assim ele ficou no abandono também Mas o destino caprichoso resolveu Terminar com a cruel separação Pois na porta de um bar alguém pedia A esmola e um pedaço de pão Reconheceu pela voz a sua esposa Lembrou das juras no altar do Onipotente Em vez de dar pediu a ela por esmola Amor sincero e carinho novamente E agora ambos vivem felizes O amor criou raízes na reconciliação Aquelas almas que vagavam já perdidas São hoje duas vidas em um só coração