Deu no jornal Você está morto, não me leve a mal No jornal nacional Seu caixão enterrado no meu quintal Nosso velho trato Marchar lado a lado Separados agora, fato consumado Batem na minha porta, mão levada à boca Nenhum sussurro, ficamos no escuro Eu não quero mais sentir Teu olhar querer sair E a dor realizada Nessa pele tão marcada O lugar sagrado Velas por todos os lados E o sabor da vida tão amargo E a primazia de uma lobotomia E expandir minha mente pro outro lado Não me tire mais daqui Ao sofrer é que eu vivi De doutrinas ultrapassadas Sua mente torturada Por visões tão delicadas Nessa morte mal acabada Na minha mente vaga a alma De uma vida que agora é salva