As cores do seu uniforme não salvaram sua vida E enrolado em uma bandeira ele voltou Sua mãe tentando suportar Lembrando apenas, vivendo apenas sabendo Que nada irá mudar, o que me tiraram Nunca mais terá vindas que foram sem motivo algum E que isso pode ser a explicação E que nunca saberão a verdadeira razão Assim sempre foi Assim sempre será Olhando para as luzes no céu Lembrando do sangue no chão Assim sempre foi Assim sempre será Olhando para as luzes no céu Lembrando do sangue no chão Manchando, aquelas matas tão verdes E o sol, brilhando e queimando os montes Tão cheios de ouro amarelo Que tanto queremos, borrando cores Derramando o seu sangue em vão Cores num pano levadas por um vento sem direção E as pombas brancas que já voaram Elas sempre voltam como pombas no chão Assim sempre foi Assim sempre será Olhando para as luzes no céu Lembrando do sangue no chão Assim sempre foi Assim sempre será Olhando para as luzes no céu Lembrando do sangue no chão Mas aquela mãe sabia Que um profeta que nada previa Era o único que tinha razão Quando disse que nada mudaria Porque essa história nunca terá fim Mas alguém disse a ela que a esperança também não Só que todos os dias depois de acordar Não haviam mais sonhos para lembrar Assim sempre foi Assim sempre será Olhando para as luzes no céu Lembrando do sangue no chão Assim sempre foi Assim sempre será Olhando para as luzes no céu Lembrando do sangue no chão