Meu trabalho é ser palhaço no meu circo, abrir um sorriso seu Muitas vezes um acrobata voando sem trapézio Mas seguro nos braços seus Um equilibrista distraído esperando a bailarina bailar No meu circo o leão de juba que adestra os domadores covardes E nas minhas trapalhadas, apresentações, ria à vontade Sou um mero expectador que só se vai se a bailarina bailou Mas olha, a bailarina chegou O ponto alto do meu circo chegou Mas olha, a bailarina chegou O ponto alto do meu circo chegou Como ela dança, como me lança Ô, bailarina, se o meu circo passar, vem comigo ciranda cirandinha cirandar por aí E num bailado teatral prometo que vou pique-pega te pegar Te colar em mim e não acolá Como me encanta, como me chama Ô, bailarina, se o respeitável público faltar Na-na-ni-na-não pare de dançar Na minha coberta de lona, que é o seu lugar Deixe de esconde-esconde porque eu vou te encontrar E onde for dançar, vou montar meu circo pra se apresentar