Como fui capaz de me perder entre os sinais que eu mesmo vi E por canções condenado eu sei Que eu era só mais um tão azado a ver navios aqui De um amor malogrado que eu cantei A matriz que em mim fazia o bem se foi O silêncio era gritante faz-me ouvir Duas vidas que não podem conviver Pois se tudo que as ligava era vontade de sofrer Como fui capaz, de não deter no peito a folha mal me quer Foram lições que eu precisava aprender Que eu era só mais um tão azado a ver navios aqui De um amor malogrado que eu cantei A matriz que em mim fazia o bem se foi O silêncio era gritante faz-me ouvir Duas vidas que não podem conviver Pois se tudo que as ligava era vontade de sofrer Quando vier te assombrar e ouvir o som da minha voz E sem poder me enxergar Vai se lembrar que era seu, o alguém que hoje cantou Essa canção de ninar Pra o amor que invade o seu vazio E com mil cores pintou meu ser incolor E aquela que um dia amei Em quatervois vi partir, desaparecer