Vendemos a todo tempo a nossa essência Libera endorfina pra geral e nem sabe se é vão Nos sentimos tão distantes Do que sempre fomos Eu me sinto ruim Eu me sinto mal O toque da linda Que colaborou Quando eu me elaborei Vivendo num caos Como que essa vida Irá virar sonho Se meus pesadelos Parecem reais E o fim da linha Me mantém num coma Onde eu vejo que somos Só meros mortais Meus canais no meu televisor Plantamos o ego esperando o amor Essa é a face da cura, ninguém me segura Ou chega onde eu tô Cês lembra da dor Eu lembro do processo Vira e mexe eu tô sem resultado Ainda que eu berre, o berro Se tá disponível eu ferro Viro febre, doenças pro cerébro Onde que eu erro? Mas se eu me mato, eu viro um sucesso! Oh grande universo, cê anda disconexo Querem que evolua e aplaudem a morte e o sexo O mínimo complexo A facilidade invade minha nave Eu me vejo no inferno Mas porque que eu amo esse inferno? Ei por favor, não estrague a tua vida Como o filho dela estragou Seja feliz, contudo carregue sua própria dor Por que tu não existe pra dar teu melhor pros outros Ei por favor, ei por favor Vendemos a todo tempo a nossa essência Libera endorfina pra geral e nem sabe se é vão A ansiedade nos corrói aqui dentro Nem sei porque minha vontade adormeceu Larguei os estudos pra continuar vivendo o sonho de menino É arriscado mas é meu Ápice das dunas da conformidade Dormimos tarde Tudo bem nesse caos avançado à sociedade E ela para não Então pegue minha mão Viajamos longe, por favor - estamos prestes a explodir A explosão faz mais argumentos pra adiar meu tempo Ando pelas ruas - noite fria, a solidão para não Me largou na contra-mão Um viés de dúvida paerando o hábito retrátil da razão A modernidade afastando a humanidade Mil cidades, mil linguagens em só um problema Nem vale a pena Nem sabe se tudo isso é de verdade Vendemos a todo tempo a nossa essência Libera endorfina pra geral e nem sabe se é vão