Lute, pelo fato da luz Jure, sob os pés da cruz Lava, teu suor de sangue azul Atire a primeira pedra No meu corpo culpado Coberto de sombra Cor de anús Cospe em minha mão gentil Que é a mesma que te apedreja Em um afago (bis tudo) Olhe, sinta, veja, tropece nas pedras do seu caminho... ousa! Rasgue todas as partes de um corpo estirado ao chão Sem puder mas levantar-se e nem sentir mas o calor Do fogo, só o gelo que se sobrepõe sobre os dedos mortos Entrelaçados em sua mão, então viva, ressuscite, navega!!! Vai, vai em paz, sai do teu mundo, onde por um segundo Você esqueceu... Vai arrepende-te da sua história, onde não existe a gloria, de voltar atrás. Jure, pelo fato da luz Lute, sob os pés da cruz Tenha fé, não esqueça que você existiu.