Diga-me Onde é que tudo acaba Que onda, que parada vem depois daqui Creia-me Eu não entendo nada Que lado dessa estrada eu devo seguir Se a mão do acidente Ou lá no oriente Onde esta nave vai chegar Se o vento vem sem direção na encruzilhada Que luz será uma casa a me abrigar Além da terra, além do mar É lá que eu vivo Além da terra, além do mar A luz de lá me servirá de abrigo Regue-me Estou querendo água A boca abandonada Está perto do fim Leve-me Antes que seja tarde Que a marca da maldade Paira sobre mim Viver é se ocultar num labirinto Correr sem vontade de chegar Em cada porta aberta que vejo Desejo de me lançar