Da sua seita eu sou incenso Candeia da missão O ócio que alimenta Relógio e precisão O céu que ainda te protege A chuva que lhe cai e alivia O leite, o mel, o alento O alívio da sua sangria Do seu asilo o paciente Na sua casa a ventania As flores da varanda O que você lê todo dia Quimeras, sonhos , odisséias A chave que te abre o pensamento Um cabo a contornar A seda do seu catavento Queria ser tudo que você queria Mas nada agora está tão claro Do seu abismo eu sou o chão A carne que tremula No mais íntimo desejo Escrevo assinatura O beco onde você se esconde O choque que te queima e condena Tormenta a te levar A voz da sua cantilena