Não quero mais viver na sua ótica Eu quero mais, tô dispensando esmola E tanto faz o que você pensa de mim Eu quero ver o que é que tem do outo lado Pessoas são o que são suas cabeças Sempre inventarão alguma coisa pra dizer Mas eu digo não quero estar na sua turma Na contra mão eu saio do rebanho Eu não preciso pensar do mesmo jeito que o seu Eu não preciso comer sua comida Alguma coisa me parece suspeita Sua política é ter e nunca contribuir E eu ralando pra ver como é que eu vou dividir Eu suo a camisa e só você ganha Pego o próximo trem que saia daqui O destino não sei onde é que vai dar Sei lá, sei lá, sei lá, sei lá, sei lá, sei lá, A parada mudou e eu não tô nem aí Esse beco não sei onde é que vai dar Sei lá, sei lá, sei lá, sei lá, sei lá, sei lá