Sou comum como pedra Um movimento contrário Estou na contramão de todos os sentidos Faço tudo que quero sem querer mal Agora preciso estar tranqüilo Estou a ponto de querer ser fatal Sou quase outra palavra Um quasar no infinito teu As vezes medo ou apenas um desejo maior Que não seja uma vida de rara poesia Ou outra vida Sou comum como pedra Um acidente futuro Entrego o corpo a um parto de alegria E nada de novo no céu não cabia Agora o amor é mais tranqüilo E toda a razão deste mundo é antiga Sou quase outra palavra Um quasar no infinito teu Às vezes medo ou apenas um desejo maior Que não seja uma vida de rara poesia Ou uma parte do dia que a noite não tem O sol de manhã prá uns vem