Pepysho Neto

Boi Viola

Pepysho Neto


No tempo da escravatura
Pras bandas do maranhão
Na senzala de um engenho
Por nome de ribeirão

Catirina na fogueira
Teimosa e ardilosa
Deseja comer a língua
De um boi chamado viola

Esse boi segue o berrante
No romper de cada aurora
Trazendo sua alegria
Retratando toda a história

Que se faz cá no nordeste
Num cenário de beleza
Tradição de seu folclore
E da cultura brasileira

Bumba meu boi
Bumba viola
Pra merecer seu amor
Tem que entender viver toda hora
Que o passo que embala o sonho é a paixão.