Vento que assobia lá na praia Vento que esfria a manhã Meu Deus quanta saudade da morena No meu ranchinho de Itapuã À tarde quando a noite vem chegando Eu fico esperando, ela não vem Só resta a saudade da chalana Que pra longe levou meu bem As folhas do coqueiro vão dobrando E eu fico na rede a balançar Ouvindo o gorjear da passarada Esperando a morena chegar E com meu pensamento peregrino Viajo com as ondas do mar Já quase não suporto esta saudade Mas sei que a morena vai voltar