Se pudesse escolher eu nasceria Num mundo de mais magia Um mundo, sei lá, onde desse pra voar Numa vassoura pelo céu Abrir um guarda-roupa Sair numa terra de fantasia Onde o surreal É a verdadeira face do real Eu, bruxo imprudente Faria uma poção pra salvar nossa gente Dessa tristeza que até parece natural Inventaria o plano perfeito Pra derrubar um certo sujeito O Grande vilão que suga alegria do País do Carnaval Mas sou só um contador de história Vivendo sem glória Cantando canções que ninguém ouve mais Felizes demais, infantis demais pra você Cantando canções que ninguém ouve mais Felizes demais, infantis demais pra você Desculpe se soei um tanto quanto negativo No fim do verso anterior É que ser positivo Num mundo tão ambíguo Demanda uma força superior Só que do jeito que tá Se a gente desanimar O cinza vai tomar o colorido Que é mais bonito e cheio de amor Se eu fosse o autor Eu nos tiraria dessa distopia E nos colocaria de volta à utopia Que o rhuasverso sonhou Mas eu sou só um contador de história Vivendo sem glória Cantando canções que ninguém ouve mais Felizes demais, infantis demais pra você Cantando canções que ninguém ouve mais Felizes demais, infantis demais pra você Cantando canções que ninguém ouve mais Felizes demais, infantis demais pra você