Pedro Paulo e Paulo Vitor

Poeira da Saudade

Pedro Paulo e Paulo Vitor


Quando ouço um berrante
um soluço sufocante acelera a emoção
Em meu peito machucado
parece que sinto o gado pisotear o coração
Quantas vezes pelas estradas
no silêncio das madrugadas era ele que se ouvia
com seu toque apaixonado
conduzia todo gado com a sua melodia.

E quando vejo passar uma boiada
de outra forma transportada dá vontade de chorar
É triste aceitar a realidade
sentindo a poeira da saudade o meu rosto acariciar.

Sempre que ouço uma canção
falando da vida do peão o pranto sempre rola
Pois me vejo no passado
pelos amigos rodeado ponteando uma viola
Hoje distante de tudo isso
sou apenas um submisso preso às recordações
Sei que agora só me resta
por as botas, ir à festa, aplaudir outros peões.

E quando vejo passar uma boiada
de outra forma transportada dá vontade de chorar
É triste aceitar a realidade
sentindo a poeira da saudade o meu rosto acariciar.

Autores:Quando ouço um berrante
um soluço sufocante acelera a emoção
Em meu peito machucado
parece que sinto o gado pisotear o coração
Quantas vezes pelas estradas
no silêncio das madrugadas era ele que se ouvia
com seu toque apaixonado
conduzia todo gado com a sua melodia.

E quando vejo passar uma boiada
de outra forma transportada dá vontade de chorar
É triste aceitar a realidade
sentindo a poeira da saudade o meu rosto acariciar.

Sempre que ouço uma canção
falando da vida do peão o pranto sempre rola
Pois me vejo no passado
pelos amigos rodeado ponteando uma viola
Hoje distante de tudo isso
sou apenas um submisso preso às recordações
Sei que agora só me resta
por as botas, ir à festa, aplaudir outros peões.

E quando vejo passar uma boiada
de outra forma transportada dá vontade de chorar
É triste aceitar a realidade
sentindo a poeira da saudade o meu rosto acariciar.