Violeiro e cantador Num repente de inocência Pra cantá e toca viola Peço aqui sua licença Artistas de calçada Por este Brasil sem fim Pajadores, guitarreiros Poetas de folhetim Teixeirinha, Luiz Gonzaga Patativa do Assaré Xirú, Gildo de Freitas Elomar, salve Vandré Esta cantoria tem Um jeito brasileiro Quintais e arvoredos Onde canta o sabiá! Salve o artista popular! No canto dos boiadeiros Trovadores, repentistas Nas cantigas de ciranda Nos brinquedos das meninas Nos mercados, pelos bares Nas esquinas, pelas praças Saltimbancos, seresteiros Gaiteiros, autodidatas Pena Branca e Xavantinho Xangai e Bem-Te-Vi Salve Renato Teixeira Salve Noel Guarany Vem da pampa, da floresta Do planalto, vem do morro Das chapadas, dos sertões O artista vem do povo A mão que molda a massa O corpo que faz a cena A risada do palhaço No circo de lona pequena Zé trindade, Mazaropi Carequinha e Arrelia Viva mestre Vitalino Salve Salim e Madalena