Noite alta, luar clareando os campos, Os pirilampos são estrelas a brilhar, Parecem adivinhar quem vem chegando, Semeando vida nova no lugar. Cerca tombada, mundos se desvelam E os que vieram, no cair da madrugada, Mãos na enxada, sonhos que se revelam, Não esperam a história ser contada. E lonas pretas se espalham "a lo largo", No dia claro vem surgindo a ocupação E o que era nada, no vazio de coisa alguma, Se transforma num verde plantação.