Teu nome está tão ausente De quem de ti se aproxima Que por mais rimas que eu tente Teu nome já não tem rima Mas há em ti um segredo Lisboa, tenho a certeza Que te faz perder o medo Guardando toda a tristeza Um dia, de chorares tanto O Tejo vai transbordar Escondida no seu manto Com ela p’ro mar E sempre que a noite caia Vais ter de me ouvir cantar Eu posso morrer na praia Mas obrigo-te a voltar