Toda noite, toda noite sinto aquele beijo e percebo que não ta aqui Hoje, logo hoje o dia se apressou, a noite arde o peito, eu tenho que dormir No campo um carneiro doido se enfeita de pluma, se acha pavão E até a morte, até a morte da bezerra me lembra você, que solidão E a saudade, que saudade de sangrar e morrer nos teus dentes Que vontade de me enrolar nas tuas pernas e me perder Sem entender direito a fragrancia de amor que exala da gente Ta ruim de cair no sono, o sol sorri, preciso te esquecer O amor é o intríseco apogeu de nossas almas Que nos leva ao paraíso apesar da perdição Um som ribombante que desnorteia se não falha E basta a nós pensa-mo-lo que ja dispara o coração