Pedro Hoisel & Cris Diniz

O Primeiro Verso

Pedro Hoisel & Cris Diniz


Sou como um rio que corre
Uma flor que morre e se refaz em flor
Com um novo perfume
Sou aquele lume de estrelas mil a brilhar no céu

Vento que balança
Toda terra dança ao ouvir meu canto
Sou quem faz do pranto a luz da redenção
Sou a mãe que chora quando vê um filho pedindo perdão

Pura poesia feita em harmonia
Luz que principia todo bem viver
Sou a mãe do mundo e o pai mais profundo que se pode ver

Coração do tempo e os bons pensamentos
Sou a voz do vento a cada amanhecer
O primeiro verso de todo universo
A razão de ser

Sou como vento em vela
Barco que navega pelos olhos meus
Em busca de um cais
Sou a plena paz de quem já sofreu e não chora mais

Sou a estrada que só leva ao nada eu sou o puro amor
Orvalho que na madrugada embeleza a flor
Eu sou o som da trovoada e o ronco do tambor
A chuva esperada a alma lavada de quem triunfou
Eterna ternura do mel a doçura o saber e o sabor
Criatura e Criador

Sou a estrada que só leva ao nada eu sou o puro amor
Orvalho que na madrugada embeleza a flor
Eu sou o som da trovoada e o ronco do tambor
Sou o amparo na descida a verdade e a vida o caminho a seguir
Sou a força na subida, fé que não duvida
Princípio sem fim
Ao pai se vai por mim