"Uma velha e dois meninos cumprindo o destino seu Andando pela estrada a fora, mas sempre com fé em Deus Sem morada e sem repouso andando de déu em déu Desde que seu esposo foi-se embora para o céu" Chegando numa fazenda já no fim da sua vida Pediu pelo amor de Deus quero um prato de comida E lhe negando a esmola, entrou e bateu na porta Quando foi no outro dia ela foi encontrada morta Ele sentindo remorso descobriu seu grande erro Doou um caixão de prata, fez a ela um grande enterro Mas quando chegou a noite ele viu em frente à porta O mesmo caixão de prata que tinha levado a morta Tinha umas palavras escritas e com um letreiro forte Se não me serviu em vida também não precisa em morte Ele vendo tudo aquilo a Deus quis pedir perdão Ficou um louco varrido carregando o seu caixão Os dois meninos são hoje os donos dessa fazenda Só que tem esse ditado e a todos recomenda Se acaso aparecer um homem com um caixão É o tal de fazendeiro procurando salvação