O sol do mês de Agosto queimou, queimou O rio de Piracicaba baixou, baixou! Na cachoeira do mirante a pedreira apareceu Sentindo falta das águas o peixe miúdo morreu Naquela toca de pedra a primeira vez que vi Criançada mariscando tem fieira de mandi Na lagoa do meu bairro, as águas também sumiu Com as lágrimas de alguém não deu pra encher o rio Meu lindo botão de rosa com sol também secou Bateu vento na roseira e a rosa desfolhou Eu chorei desesperado de mim ninguém teve dó Misturando com as águas meu pranto virou em pó Quem não ama de verdade não sente no peito a dor Nem o sol, nem tempestade não destrói um grande amor