Me despreza por ser rica e orgulhosa E por eu ser um pobre trovador Não me afronte com milhões de teus cruzeiros Porque sei que com dinheiro Não se compra um puro amor. És escrava do orgulho e da vaidade Me recusas por ser rica e ter beleza Sou poeta e não troco um versos meu Por todo este luxo teu por toda tua riqueza Me magoastes por ser assim plebeu Na verdade Deus não me deu opulência Mas também não me deu alma egoísta Me deu sangue de artista Compreensão e inteligência A tua beleza a velhice vai dar fim Teu orgulho cobrirá o frio chão Mas meus versos ficarão eternamente Alegrando à toda gente E jamais se apagarão.